Nova estratégia para osseodensificação durante osteotomia em baixa
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Nova estratégia para osseodensificação durante osteotomia em baixa

Oct 20, 2023

Scientific Reports volume 13, Artigo número: 11924 (2023) Citar este artigo

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O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar e propor uma nova estratégia para técnica de osseodensificação utilizando broca no sentido anti-horário para densificação de osso de baixa densidade. Blocos ósseos sintéticos de duas densidades diferentes (tipo III e IV) foram utilizados para os testes. O grupo de perfuração convencional (grupo CD) utilizou o Turbo-drill no sentido horário, e o grupo de osseodensificação (grupo OD) aplicou o Turbo-drill no sentido anti-horário. Os testes aplicados foram: (i) medição da variação de temperatura (ΔT) e (ii) medição do torque durante as osteotomias, comparando a nova estratégia com a perfuração convencional. Ambos os grupos foram testados sem (condição c1) e com (condição c2) irrigação, gerando quatro subgrupos: CDc1, CDc2, ODc1 e ODc2. Foram feitas vinte osteotomias para cada subgrupo com um termopar posicionado intra-ósseo (1 mm de distância da osteotomia) para medir a temperatura produzida. Outras 20 amostras/grupo foram utilizadas para medir o valor do torque durante cada osteotomia em ambos os blocos sintéticos de densidade óssea. A média do ΔT durante as osteotomias no osso tipo III foi: 6,8 ± 1,26 °C para o grupo CDc1, 9,5 ± 1,84 °C para o ODc1, 1,5 ± 1,35 °C para o grupo CDc2 e 4,5 ± 1,43 °C para ODc2. . Já no osso tipo IV, o ΔT foi: 5,2 ± 1,30 °C para o grupo CDc1, 7,0 ± 1,99 °C para o ODc1, 0,9 ± 1,05 °C para o grupo CDc2 e 2,7 ± 1,30 °C para ODc2. O torque máximo durante as osteotomias foi: 8,8 ± 0,97 Ncm para amostras CD e 11,6 ± 1,08 Ncm para amostras OD no osso tipo III; e 5,9 ± 0,99 Ncm para amostras CD e 9,6 ± 1,29 Ncm para amostras OD no osso tipo IV. Diferenças estatísticas entre os grupos foram detectadas nos testes e condições analisadas (p < 0,05). O uso da broca no sentido anti-horário para osseodensificação em osso de baixa densidade gerou um torque de broca significativamente maior do que no CD e variação de temperatura durante as osteotomias. Porém, a faixa de temperatura apresentada pelo grupo OD ficou abaixo dos níveis críticos que podem causar danos ao tecido ósseo.

O uso de implantes endoósseos para reabilitar dentes perdidos tornou-se amplamente utilizado na odontologia moderna, principalmente devido à sua previsibilidade e resultados em longo prazo1,2,3. Com o avanço do conhecimento biológico dos processos relacionados à osseointegração de implantes, novas técnicas surgiram para auxiliar e/ou viabilizar a utilização de implantes em áreas com algum tipo de deficiência óssea, seja em volume ou densidade. Freqüentemente, os rebordos ósseos cicatrizados após a perda dentária são caracterizados por baixa densidade devido à falta de estímulos internos por um período, o que pode dificultar a estabilização inicial de um implante dentário. Para melhor possibilitar a estabilidade inicial dos implantes nessas áreas, algumas técnicas têm sido propostas e aplicadas, como a subperfuração4, a técnica dos osteótomos manuais, os compactadores manuais5 e, mais recentemente, a osseodensificação mecanizada6,7,8.

A técnica de osseodensificação com instrumentos rotatórios foi proposta como alternativa a outras técnicas, sendo capaz de compactar e/ou expandir o tecido ósseo de forma menos traumática e com maior precisão7. O efeito de osseodensificação se deve ao desenho da broca. Apresenta muitas faces e ângulo de corte negativo, possivelmente aumentando a densidade óssea e expandindo o tecido ósseo durante a osteotomia8. Assim, o desenho dessas brocas promove a compactação do tecido ósseo, aumentando sua densidade lateralmente e, apicalmente, melhorando a estabilidade inicial do implante4,5,6,7,8. Esse fato pode ser observado em estudos pré-clínicos e clínicos, que demonstraram resultados favoráveis ​​após aplicação da técnica7,9,10.

Por outro lado, as brocas para osseodensificação possuem desenho universal, e seu uso é adaptado de acordo com o desenho (macrogeometria) de cada sistema de implante11,12. Pode interferir negativamente nos valores iniciais de estabilidade. Nesse sentido, utilizar instrumentos confeccionados com desenho ajustado, que corresponda ao implante, pode ser mais adequado12.

 800 rpm with copious irrigation)36. On the other hand, slower rotational speeds require more drilling time, which may produce more frictional heat. However, Reingewirtz et al.37 found a positive correlation between the temperature rise and the rotation speed. They tested a speed of 600 rpm, and it reduced the heat temperature during bone cutting and the drill speeds in dense bone./p>